TAROT DAS DEUSAS: Renascimento, Solitude, Encruzilhada

Leitura feita em 11 de agosto de 2020

Leitura de Tarô (presencial ou online)
11 98264-5779 (Cíntia)

Cartas do Oráculo das Deusas

Nesta tirada de três cartas:

1. Cerridwen responde: De onde você vem? 

2. Héstia explica: Onde você está?

3. Hécate aponta: Para onde você vai?

Para quem se destina essa leitura

Esta leitura encontrará ressonância principalmente nas mulheres que neste momento se encontram entre o sentimento de solidão e solitude, cumprindo a árdua tarefa de manter acesa a chama da fé, da esperança e do amor tanto no lar exterior quanto no lar interior de sua alma. É para mulheres que se sentem vulneráveis e empoderadas diante da nova vida que se apresenta. E para mulheres que pressentem, com uma intuição recém-descoberta, que o momento presente é uma preparação para desafios ainda maiores, cuja atmosfera já se faz sentir com sua infinidade de caminhos e possibilidades.   

A seguir, leia a interpretação das cartas: Renascimento, Solitude, Encruzilhada

Leitura do Tarot das Deusas:
Renascimento, Solitude, Encruzilhada

Cerridwen, 

a deusa tríplice dos galeses, diz: 

- Pode ser que algo tenha sido tirado de você. Pode ser que alguém tenha ido embora. Pode ser que você tenha escolhido se retirar. E ido embora. Titubeante. Carregando um luto indescritível em seu coração, pois a vida como conhecia já não existe mais. 

Não é fácil aceitar a partida. Não é fácil desapegar-se. Não é fácil morrer. Tampouco é fácil renascer. 

Mas esse tempo é tempo de Morte e Renascimento. 

Para que algo ressurja glorioso e fortalecido - seja um emprego, um relacionamento ou mesmo a consideração que se tem por si mesma -, é preciso deixar morrer o que não serve mais. 

O que perdeu o viço, o brilho, a saúde. Deixe ir.

O que nos tira o viço, o brilho, a saúde. Deixe findar.

Ainda assim, eu sei, minha filha, os ensinamentos que trago não são fáceis. 

Viver não é fácil. Morrer não é fácil. Renascer também não é. 

Mas depois que a dança trágica acontece, o luto também fenece. 

O que é cortado ganha forças para renascer melhor, maior e mais belo. 

Eu sei que você vem de um mundo que não existe mais. 

Mas o mundo ainda existe. 

E acredite: O que é essencialmente seu, resistirá. O que é para ser seu, irá retornará. 

Um novo tempo se anuncia. É hora de renascer. 

Héstia, 

a deusa grega do lar e da lareira, invocada e reverenciada em todas as casas e templos, aquela que mantém a chama do fogo acesa, diz:

- Este momento é de retorno ao lar. De permanecer no lar. De zelar pelo lar.

Não receba esta dádiva como maldição. Estar no lar não precisa ser uma triste experiência de solidão.

Ainda que viva rodeada por parentes, eu sei que você se sente só.

Não pode sair, não pode se distrair, é preciso entrar, estar aqui - no lar.

Aqui, no lar, onde você pode redescobrir todos os pequenos cantos, abrir antigas gavetas, limpar as teias de aranha e cuidar do jardim.

Aqui, no lar, onde você pode cozinhar, lavar, arrumar e (re)aprender a alegria dos pequenos cuidados - aqueles que ninguém vê ou valoriza, e de certo modo, aqueles que mesmo você não percebia como importantes.

Aqui, no lar, onde você pode estar sozinha e acender a luz, aquecer a comida, orar.

Orar para acender a chama de seu altar interior.

A chamada para estar mais dentro é ainda mais dentro que para dentro de casa.

Redescubra o seu lar interior. Há muito o que limpar, arrumar, aquecer e iluminar aí dentro do mais dentro de você.   

Quando a sua chama interior não estiver vacilante, minha filha, você verá a solidão se transformar em solitude - e todas as sombras irão embora.

Hécate, 

a deusa trácia da Lua, ou a deusa pré-grega do nascimento, da fertilidade, do lado escuro da Lua, da magia, da riqueza, da educação e do submundo, diz:

- Prepare-se, minha filha. A vida é feita de encruzilhadas e em breve, você se deparará com mais uma. 

Depois de seguir o fluxo, ela chegará e pedirá que você faça uma escolha. Que redefina seu caminho. E que se responsabilize por ele. E eu sei, filha, que é difícil escolher quando não se consegue ver o que está por vir.

Por isso, prepare-se. Fie-se em sua intuição. Realinhe-se com sua ancestralidade. Revisite seus propósitos. O desconhecido é desafiador. É assustador. E os momentos de escolha não são fáceis. 

Lembre-se, entretanto, que cada desafio nos convoca para um salto de fé.

Lembre-se que não existem escolhas certas ou erradas: há apenas escolha! E cada passo traz consigo a consequência que lhe é inerente.

Nem sempre é mais fácil continuar com o que já se conhece.

Nem sempre é possível continuar no caminho conhecido.

Prepare-se para escolher em meio à incerteza. Mas com a pureza do seu coração de mulher.

Eu não sei dizer para onde você vai: você é quem vai dizer.

Eu sei dizer que você vai crescer.

É isso o que a encruzilhada cobra de cada uma de nós.

Reflexão final: 

A vida que você conhecia não existe mais. Você morreu. Você renasceu. E tal como uma criança recém-nascida, sente-se só e vulnerável mediante a vastidão do mundo. A vida pede recolhimento e introspecção. Não tenha medo de acender a luz da consciência, espante as sombras. Há muito trabalho e muita riqueza dentro do lar que é seu coração. Aproveite esse tempo de retiro (forçado, mas que pode ser percebido como portador de dádivas) para preparar-se para um porvir que irá requerir muito mais de você. Alguém capaz de fazer escolhas. Novas escolhas. Escolhas difíceis. Prepare-se. 

Sobre a leitura de Tarô

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